Os prados, as árvores
os pinheiros, os eucaliptos
As flores dos pessegueiros
das laranjeiras e amexegueiras
cheiro da primavera e da terra molhada
ventos passeando inexoravelmente pelo mundo
Carregando cheiro de mar e feno seco
De perguntas e mistério
Aventura, fantasias.
Poesia e natureza, amor e inocência
Conflito rebelde, espírito indomável
Paixão ardente e arrebatadora
Mente inteligente, alma sabedora.
Um por do sol com cheiro a feno
Uma manha com sabor a orvalho
Amor transborda, coração inocente
Saudade esvazia as forças, fúteis paixões.
Não importa o futuro
O passado não é relevante
Não necessita entendimento
O real sentido, inexplorado
Veemente o sentimento...
Amor perdido, amor reencontrado
Amor de sempre para sempre, amor guardado...
Um olhar, um toque, um segredo
Futuro entrelaçado
Passado interrompido
Esperança, milagre,
Santos, destino?!
Um amor conservado
Pela viagem que é a vida
Num comboio que nunca esta parado
Acelerando rumo oposto á partida.
“A vida e o comboio e não as paragens”
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